Para quem está ligado em termos de tecnologia, os últimos meses viram surgir um novo conceito: o do metaverso. A ideia de podermos navegar por diferentes espaços sem sair de casa é extremamente complexa, mas traz uma infinidade de oportunidades para todos – de pessoas a empresas. Assim, o metaverso será um novo desafio na comunicação corporativa, que precisam se antecipar a essa tendência o quanto antes.
Apesar disso, ainda não há uma urgência: o metaverso em pleno funcionamento, igual ao que as grandes companhias imaginam, ainda está longe de se tornar realidade. Inclusive, o tema esteve presente no evento Aberje Trends 2022, que trouxe novidades da área de comunicação para as empresas. Afinal, o metaverso pretende simular o mundo real, com todas as suas particularidades e, é claro, defeitos.
“Vamos transportar muita coisa ruim para este ambiente, como racismo, discriminação, produtos falsos, assédio, desinformação. Quem vai fazer a moderação lá dentro? Existirá um governo? Será a própria plataforma a responsável por julgar as ocorrências negativas lá dentro?”, questionou Rafael Sbarai, Head de Produto e Operações do Cartola Express do Grupo Globo, durante o Aberje Trends. O caminho até lá ainda é longo, mas já podemos ver que não será fácil.
Definir o metaverso não é uma tarefa muito fácil. Ele é um misto de internet, espaços virtuais e realidade aumentada. Nesse espaço online, as pessoas se comunicam com as outras através de avatares, que podem ser versões virtuais delas mesmas ou até personagens fofinhos baseados na cultura pop. Dessa maneira, é possível usar o espaço para conversar, estudar, trabalhar ou fazer qualquer outra interação humana.
Apesar de ser um conceito que se popularizou agora, o metaverso não é algo completamente novo. O jogo Second Life, famoso no começo dos anos 2000, era uma versão primária de um possível metaverso. Ali, as pessoas conversavam e interagiam com avatares, mas a tecnologia estava à frente do seu tempo. Inclusive, as especificações de hardware e software ainda eram abaixo do que o Secon Life precisava para realmente ser algo incrível.
Agora, duas décadas depois, a tecnologia está muito próxima da necessária para um metaverso realmente funcional. A internet móvel de alta velocidade prometida pelo 5G é fundamental para esse processo. Nesse sentido, o Brasil ainda está atrasado – as capitais estaduais devem receber as primeiras redes até setembro. Porém, vai ser com a futura rede 6G que o metaverso finalmente deverá estar mais integrado às nossas vidas. Ou seja, ainda temos alguns anos para nos preparar.
Para as marcas e empresas, o metaverso é um novo desafio. A estratégia digital terá que ir muito além de publicações nas redes sociais. Afinal, será preciso estar preparado para criar ações direcionadas apenas para o ambiente virtual. Por exemplo: se a empresa dá algum mimo no aniversário do colaborador, pode ser que um presente digital para seu avatar também seja uma forma de melhorar sua relação com o funcionário e, consequentemente, ampliar sua marca empregadora.
Um novo modelo de negócio vai surgir, mas as experiências do passado vão ajudar. Se antes, um outdoor era uma peça de comunicação eficaz para passar uma mensagem, no mundo virtual pode ser a mesma coisa. Em cidades digitais, os outdoors fazem parte da publicidade. A diferença é que será possível criar uma versão animada e muito mais chamativa da campanha.
Porém, uma coisa vai dominar o metaverso: os dados. Saber como usá-los e também quais as métricas aplicar serão diferenciais na vida do comunicador. Por exemplo: os futuros óculos de realidade virtual (RV) ou de realidade aumentada (RA), essenciais para o metaverso, poderão até mesmo rastrear o movimento dos olhos. Assim, será possível mensurar quais os pontos são mais visualizados dentro do ambiente virtual e, com isso, criar uma comunicação muito mais direcionada e assertiva.
Outro detalhe não vai passar batido: os valores necessários para comunicar no metaverso. A digitalização das empresas ainda está acontecendo, em 2022. Inclusive, a pandemia foi fundamental nesse processo. Afinal, com o trabalho remoto, foi necessário revisar as atividades das companhias e investir em tecnologias digitais. Os custos para isso ainda são inestimáveis, mas certamente vão pesar na decisão de migrar ou não para o novo mundo.
Para o metaverso, será necessário um novo processo de virtualização. Tudo isso, é claro, sem deixar de lado o mundo real. Os comunicadores internos terão um trabalho redobrado em companhias que funcionarem de forma híbrida. Ou seja, eles terão que pensar em ações físicas e também digitais para gerar o engajamento dos colaboradores.
Porém, as próprias particularidades do metaverso podem justificar seu custo de implementação. Viagens para reuniões, por exemplo, poderão deixar de existir, gerando uma economia às empresas. Até mesmo a necessidade de grandes escritórios poderá ser revista no futuro. Dessa maneira, será possível economizar em diversas frentes, alocando esses recursos para as tecnologias necessárias ao metaverso.
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