A Síndrome de Burnout é uma condição que merece atenção especial dos líderes e gestores. Afinal, ela é gerada por conta do trabalho e tem muito a ver com a própria cultura organizacional. Já comentamos por aqui sobre a importância de falar da saúde e do bem-estar dos colaboradores, mas esta síndrome merece um tópico à parte por ter surgido justamente dentro das empresas.
A Síndrome de Burnout se refere ao esgotamento profissional. O momento em que o colaborador deixa de render por conta da sobrecarga de trabalho. Ela foi melhor detalhada na 11ª revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019, e descrita como um fenômeno ocupacional, não necessariamente como uma condição médica.
E justamente por esse seu caráter ocupacional é que ela deve ser mais vista como um problema das empresas e não dos colaboradores – ainda, é claro, que eles sejam os maiores impactos por esse problema. Por isso, compreenda melhor o que é essa síndrome e como ela afeta seu negócio e seus funcionários.
De acordo com a OMS, a Síndrome de Burnout é resultante do estresse crônico no local de trabalho. Ela gera uma sensação de esgotamento no contexto ocupacional, não sendo usada para descrever sensações semelhantes em outros contextos da vida.
Os principais sintomas da Síndrome de Burnout são:
Ou seja, essa síndrome pode desencadear tanto problemas físicos quanto psicológicos. De acordo com o International Stress Management Association (ISMA), são 33 milhões de trabalhadores brasileiros sofrendo com esse problema. Em todo o mundo, 625 milhões de pessoas sofrem de ansiedade e depressão. De acordo com um estudo da OMS, isso causa US$ 1 trilhão em perdas de produtividade. Por isso, quanto antes for identificado, melhor será o cuidado do paciente.
Os profissionais da saúde são alguns dos mais afetados pelo excesso de estresse, ainda mais no atual contexto da pandemia. Além deles, a revista Health elencou outros profissionais que costumam trabalhar no limite: professores, assistentes sociais, consultores financeiros, atendentes de telemarketing, garçons, assistentes administrativos, artistas e escritores.
Os estudos sobre a Síndrome de Burnout começaram na década de 1970, mas até hoje ainda geram dúvidas. Só agora as organizações estão compreendendo que é possível melhorar as condições de trabalho para oferecer um ambiente mais favorável ao rendimento e à produtividade,
Um estudo da American Psychological Association (APA) mostrou que os funcionários esgotados possuem 2,6 vezes mais chances de procurar um novo emprego e 63% a mais de faltar por doença. Ou seja, esse também é um cenário que não é bom para as empresas.
“Categorizar o burnout como uma doença foi uma tentativa da OMS de dar definições sobre o que há de errado com as pessoas, ao invés do que há de errado com as empresas”, analisa a psicóloga social Christina Maslach, uma das maiores especialistas em Síndrome de Burnout do mundo.
Vale destacar uma pesquisa da Gallup feita com 7.500 trabalhadores em tempo integral sobre os principais motivos para o esgotamento profissional:
Ou seja, dá para ver que as principais causas da Síndrome de Burnout não residem diretamente no funcionário, mas nas condições de trabalho oferecidas pela empresa. Por isso, é preciso rever as estratégias para evitar as sobrecargas e as práticas abusivas. Afinal, se um colaborador chega ao esgotamento, é preciso entender os motivos.
Para resolver esse problema, primeiro é preciso compreender o cenário da sua empresa. Nessa hora, a Comunicação Interna e os Recursos Humanos são fundamentais para descobrir como está a moral da equipe. Uma pesquisa de clima organizacional pode apontar quais são os principais pontos a serem trabalhados a fim de diminuir a sobrecarga de trabalho.
Afinal, como já foi dito, a Síndrome de Burnout deve ser encarada como um problema da empresa e não apenas do trabalhador. A rescisão do contrato de trabalho não vai mudar as práticas trabalhistas, e novos profissionais podem vir a sofrer o mesmo. Assim, trate a raiz do problema para acabar com o estresse crônico.
A Clima Comunicação tem uma experiência de 8 anos em comunicação interna e endomarketing. Assim, a implementação de questionários de clima organizacional é um dos serviços oferecidos pela agência. Por isso, caso tenha dúvidas de como fazer isso em sua empresa, entre em contato. Afinal, juntos podemos desenhar um esquema eficiente para descobrir a satisfação de seus colaboradores.
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