A liderança inclusiva é uma das principais características na cultura organizacional atual. Isso se tornou uma urgência nos últimos dois anos, desde que a pandemia de Covid-19 remodelou a forma como as pessoas trabalham. O home office se tornou necessário para conter a disseminação do vírus, mas acabou sendo implementado permanentemente por diversas empresas. Então, como conciliar as demandas de liderança de forma a dar ouvido a todos os colaboradores?
O primeiro passo é compreender que a liderança é mais um estágio de desenvolvimento na vida profissional. Porém, uma pesquisa da Corporate Executive Board (CEB), subsidiária da Gartner, mostrou que de 50% a 70% dos novos líderes fracassam na posição em menos de 18 meses. Mas, o que leva a esse péssimo cenário? Os principais problemas apontados foram:
Ou seja, falhas no desenvolvimento do colaborador para se tornar um gestor e problemas na cultura organizacional são as principais causas para o fracasso de um novo líder. Dessa maneira, aproveitar o timing da mudança de paradigmas corporativos para também aprimorar a forma de gestão e de desenvolver gestores é fundamental para as empresas que quiserem se destacar neste período pós-pandêmico.
Temas como Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) estão cada vez mais presentes nas questões organizacionais. Por isso, ser um líder que valorize essas questões é o primeiro passo para o sucesso da gestão. Porém, nem todos possuem essa habilidade naturalmente, sendo necessário prepará-los para esse novo cenário. Vale destacar que essas questões são fundamentais para a retenção dos colaboradores. Assim, elas precisam estar tanto na cultura da empresa quanto na de quem as gerencia.
Por isso, ao preparar os atuais e os potenciais líderes nessa nova realidade, sua empresa estará dando um importante passo rumo a um mundo cada vez mais inclusivo. Para isso, é necessário compromisso e estratégia por parte dos gestores, bem como do time de recursos humanos que irá capacitá-los nesse modelo de gestão. Uma avaliação de desempenho e de comportamento é o pontapé inicial para determinar quais habilidades necessitam de aprimoramento.
Muitas vezes, as questões de DEI são encaradas como algo emocional e afetivo, levando em consideração apenas a empatia e os sentimentos. Porém, elas também podem ser habilidades estratégicas, a fim de formar um time coeso mesmo com enormes diferenças comportamentais e culturais.
Muitas vezes, a liderança é vista como alguém superior, que tem as respostas para todos os problemas. Isso não pode acontecer! Por isso, a transparência é fundamental para os líderes que pretendem ser inclusivos. Demonstrar sentimentos, pensamentos e fraquezas torna os gestores mais humanos, aumentando a capacidade de conexão com os demais colaboradores.
Ser transparente é fundamental, mas saber se adaptar aos cenários e ter resiliência emocional também são comportamentos esperados de um líder inclusivo. Temas sensíveis da sociedade podem (e devem!) ser abordados dentro das empresas, mas manter a calma e a postura diante desses cenários é importante para os gestores. Afinal, são eles que irão administrar eventuais problemas gerados por esses tópicos, principalmente quando eles não são trabalhados pela comunicação corporativa.
Os vieses inconscientes são os preconceitos incorporados no dia a dia sem que a pessoa tenha a noção de que aquilo afeta um determinado grupo. Assim, compreender que todos possuem esses vieses, incluindo os líderes, é um passo importante para aprender com eles. O processo de desconstrução dos preconceitos deve ser constante. Além disso, e o gestor inclusivo deve estar disposto a mudar esses hábitos e pensamentos enraizados em sua cultura.
Para compreender as diferentes vivências, é preciso ouvir as pessoas. Assim, o líder inclusivo deve ser curioso sobre as diferenças, ouvir todos os pontos de vista e aprender com o outro. Porém, é preciso ficar atento aos limites entre a curiosidade e a invasão de privacidade. Ter jogo de cintura para administrar esses assuntos irá preparar o líder para os desafios organizacionais.
Ao lidar com uma equipe diversa, opiniões contraditórias podem surgir a todo momento. Por isso, o líder inclusivo precisa ter discernimento sobre qual caminho seguir. Além disso, ele deve garantir que todas as vozes sejam ouvidas, tendo flexibilidade para conseguir agradar a todos. Essa não é uma tarefa fácil, mas é possível conseguir alcançar o equilíbrio se o gestor souber dosar as opiniões de seus liderados.
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