Atualmente, dentro das organizações, cresce o interesse em saber o que é governança corporativa. Para muitos, o tema ainda sugere complexidade e burocracia e só deve ser implantado nas grandes empresas.
Entretanto a governança corporativa está conquistando o seu espaço nos ambientes das pequenas e médias empresas e nas startups.
Essa conquista é resultado da garantia que ela oferece em gerar benefícios para a administração dos negócios, além de transmitir mais confiança aos gestores, investidores e sócios.
Operar a governança é relevante para todo tipo de empresa, especialmente, para as que pretendem captar investimentos para acelerar o crescimento, e as que desejam transmitir a imagem de credibilidade, transparência, além de se precaver com rapidez contra eventuais problemas.
Considerando a importância dessa estratégia, preparamos este post com algumas das principais características da governança corporativa, além de relacioná-la com a comunicação interna das empresas. Boa leitura!
O termo governança corporativa está relacionado ao modo como as organizações são geridas. A sua função é a de garantir a transparência na gestão do negócio, reduzir os riscos para os investidores e envolver nas decisões estratégicas as partes interessadas, conservando o valor institucional das empresas em longo prazo.
A maior aplicação da governança ocorre nas organizações nas quais seus sócios não participam da rotina diária de funcionamento. Geralmente, são empreendimentos que contam com um ou mais investidores; ou empresas de família, no momento em que as lideranças nomeiam sucessores para a gestão e permanecem no conselho administrativo.
Nessas situações, ela garante aos investidores e aos membros do conselho o cumprimento, por parte dos atuais gestores, das diretrizes definidas em suas reuniões que, inclusive, determinam também a função dos sócios.
Além disso, executa ações junto à controladoria para aprimorar relatórios gerenciais que apresentem uma correta prestação de contas, com as informações fundamentais para avaliar o desempenho do negócio, definir as novas estratégias e rever os orçamentos de curto, médio e longo prazo.
A governança corporativa tem características ou princípios básicos que orientam os procedimentos necessários para que sua aplicação seja bem-sucedida. Veja quais são.
Os processos e decisões são mostrados, sem subterfúgios, ao público e às instituições que mantêm um relacionamento com a empresa: clientes, fornecedores, poder público, investidores e a sociedade como um todo.
A transparência incentiva uma relação eficiente entre as partes e o envolvimento delas nos propósitos do empreendimento.
Equidade, aqui, quer dizer o incentivo e o estabelecimento de uma relação igualitária entre todos, abarcando desde gestores, colaboradores até os stakeholders.
É uma estratégia para assegurar a fluidez dos processos, de tal maneira que todos possam contribuir com aquilo que entendem ser necessário para o sucesso do negócio.
A prestação de contas é também conhecida como “accountability”. É uma ferramenta potencializadora do controle dos processos e do planejamento operacional. Além disso, faz parte do princípio da transparência.
Assim, o trabalho executado deve ser registrado por todos, incluindo os recursos financeiros gerenciados e as respectivas responsabilidades desse gerenciamento perante as partes interessadas.
A governança corporativa promove a imagem de responsabilidade empresarial, possibilitando o crescimento da empresa no mercado. Ela faz uso de diversos canais de transmissão, inclusive aproveitando a intensa dinâmica das relações estabelecidas no ambiente digital.
Apesar do receio de algumas empresas quanto a uma possível burocratização dos processos da governança corporativa, essa estratégia, quando implantada corretamente, traz inúmeras vantagens para o negócio e para os seus responsáveis. Conheça algumas delas.
Quando se trata de negócios de um só proprietário, os rumos do empreendimento ficam sob sua inteira responsabilidade. É ele quem cuida da missão, dos valores institucionais, da visão, áreas e estratégias de atuação. Isso também é comum em organizações familiares de pequeno porte, em que a maioria das decisões fica a cargo de um grupo reduzido de pessoas.
Nas empresas, como as sociedades anônimas com vários acionistas, costumam surgir divergências entre o que interessa ao controlador do empreendimento e os desejos dos sócios.
Por meio da governança corporativa, é possível ter mais confiança na gestão organizacional, uma vez que as partes relacionadas ao negócio concordam com as normas e as práticas estabelecidas para evitar transtornos jurídicos e desequilíbrio nas finanças.
Organizações descentralizadas ampliam o poder de decisão entre os seus colaboradores. Isso dá autoridade aos diversos níveis hierárquicos para tomarem decisões que interfiram nas relações com os clientes ou nas atividades dos funcionários, sem a necessidade de recorrerem a uma autorização dos superiores antes da ação.
Assim, cria-se um ambiente profissional integrado e cooperativo, que contribui para aprimorar as condições de negócios e/ou melhorar a eficiência na execução das tarefas diárias.
A execução correta da governança corporativa possibilita a aplicação, na prática, dos valores relativos à marca.
Dessa maneira, a organização cumpre o que promete e consegue o engajamento do seu público interno e externo.
Agindo de forma transparente, a empresa melhora a sua visibilidade no mercado. Além disso, o seu branding incorpora instrumentos eficazes para resolver os conflitos internos e alinha a comunicação entre diretoria, gerência, departamentos e equipes.
A governança corporativa exige o envolvimento de mais pessoas em todas as tomadas de decisões estratégicas. Geralmente, quem investe no negócio indica um gestor com experiência para administrar o empreendimento. Com isso, os seus conhecimentos são assimilados pelas equipes e contribuem para o aprimoramento profissional dos colaboradores.
Processos sucessórios podem causar preocupação entre sócios, investidores, funcionários, fornecedores e mercado.
Uma governança corporativa eficiente é capaz de garantir que o novo líder cumpra as estratégias estabelecidas, conduzindo o negócio sem riscos comerciais e institucionais.
O sucesso da implantação de um sistema de governança corporativa também depende de como as organizações desenvolvem sua comunicação interna e externa: quer dizer, de que forma “conversam” o conselho administrativo, seus acionistas, a diretoria, seus comitês, público interno, público externo e o mercado.
É um desafio empresarial que, quando relegado, pode gerar conflitos e confrontos com a opinião pública. Uma comunicação mal realizada pode causar danos à reputação do negócio, provocando prejuízos à credibilidade e à saúde financeira da companhia.
Assim, orientada pela governança, a comunicação precisa ser transparente, resguardando-se apenas o sigilo quanto aos dados que possam colocar em risco os interesses estratégicos do empreendimento.
Por isso, é fundamental considerar a comunicação como uma vantagem diante da concorrência, com alto valor estratégico.
Os resultados surgem com a ampliação da visibilidade do negócio no mercado, mais atenção dos analistas de investimentos, melhor avaliação do valor de mercado, a motivação dos colaboradores, além de atrair novos acionistas.
É muito importante conhecer o que é governança corporativa, suas práticas e os benefícios que ela oferece para as empresas. Gestores atentos às transformações diárias do mercado precisam estar informados sobre estratégias que podem contribuir para o sucesso de suas organizações e dos profissionais que colaboram para isso.
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