Nos dias de hoje, falamos muito em comunicação participativa, envolvente, que promove o orgulho de pertencer entre todos colaboradores da empresa e que seja parte direta na estratégia corporativa, não é mesmo?
Em muitas empresas, a comunicação interna é vista apenas como uma área de suporte, criando um link entre a empresa e seus colaboradores. Muitos gestores ainda acreditam que a única função dessa comunicação é de informar, apenas o básico, o que acontece a todos os funcionários.
Entretanto, essa linha de pensamento está ultrapassada. Afinal, a comunicação interna deve ser geradora de conteúdo, formadora de opinião, promotora da integração, desenvolvedora de estratégias que tragam resultados concretos para a organização e os colaboradores. E como isso é feito? Através de uma relação bastante próxima.
Definir a comunicação interna parece complicado, já que muitos confundem com o trabalho dos recursos humanos, das relações públicas e até do marketing. Na verdade, envolve um pouco de tudo isso, mas vai além.
A especialista Priya Bates, da Inner Strenght Communication, está há 25 anos trabalhando na área e fez uma analogia muito curiosa para ajudar as pessoas a compreenderem. “RP e marketing são o que você faz quando está namorando, e a comunicação interna é como se comunicar em um casamento”, explica.
Para Bates, até pouco tempo atrás a comunicação interna era delegada a um profissional júnior ou até mesmo estagiário. Porém, isso está mudando, e a área tem sido vista como peça fundamental na captação de novos talentos, na capacitação dos funcionários e no engajamento com as ações da companhia.
Essa mudança pode ter uma relação com a chegada da geração Z ao mercado de trabalho. Vale lembrar que se tratam de pessoas nativas digitalmente e que cresceram acostumados com as novas tecnologias e formas de comunicação. Por isso, nada mais correto do que se adaptar a esse cenário e assimilar esses conhecimentos dentro das corporações.
Quando falamos de comunicação interna, é impossível não falar de engajamento. Afinal, os comunicadores esperam que seus colegas participem das ações propostas. Porém, como fazer isso quando a própria área ainda tem poucos profissionais especializados no assunto? Muitas vezes, essas funções acabam nas mãos de profissionais das áreas de RP ou marketing, mas ela possui características próprias.
Segundo Bates, uma das maiores reclamações das empresas é que falhas na comunicação impedem o engajamento desejado. Isso é uma característica comum em diferentes tipos de relacionamento. Muitos casamentos chegam ao fim porque ambas as partes perderam a habilidade de se comunicar. Um fracasso desses dentro das corporações pode comprometer toda a cadeia produtiva.
Voltando à analogia dos relacionamentos interpessoais, a especialista compara as áreas de RP e marketing com o início de um namoro. Ou seja, ainda não há um grande compromisso e todas as ações são para conquistar a outra pessoa. Na comunicação externa, o intuito é conquistar os clientes através de ações pontuais.
Já a comunicação interna é um casamento: quando um colaborador aceita sua proposta de trabalho, ele cria uma relação de cumplicidade e expectativas. No começo da jornada, tudo é como uma lua de mel. Porém, essa relação pode rapidamente cair em um marasmo, por isso é necessário se comunicar constantemente – algo que é fundamental para o sucesso de um casamento.
“Os casais são incentivados a falar sobre seus planos e valores. Eles discutem suas oportunidades e falhas. Eles se apoiam nos bons e nos maus momentos”, salienta Bates. E isso não é igual a relação de funcionários e empresas? Deveria ser e, por isso, a comunicação interna é fundamental para manter a chama sempre acesa.
Para Valène Jouany, gerente de marketing de conteúdo na Smarp, a participação dos funcionários é fundamental para o sucesso individual e coletivo. Por isso, cada vez mais estão sendo desenvolvidas ações para criar uma comunicação aberta, transparente e honesta. “A geração millenium não aprecia comunicações genéricas para toda a empresa. A comunicação unilateral costuma ser ignorada”, explica Jouany.
A especialista comenta que a comunicação interna precisa ser envolvente e se conectar com a nova geração, sem esquecer, é claro, dos grandes medalhões que todas as companhias possuem. Assim, a comunicação digital e multicanal é cada vez mais necessária.
Para Jouany, os profissionais que estão começando agora no mercado de trabalho querem ser ouvidos. “Eles querem reagir às mensagens que você compartilha e até mesmo criar conteúdo para dividir com seus colegas”, salienta a comunicadora. Vale ressaltar, por exemplo, que todos podem criar conteúdo criativo e envolvente, sem necessariamente uma formação específica na área de comunicação. Porém, é necessário que haja alguém mais experiente para que essas ações sejam coordenadas e gerem o resultado esperado.
Nós da Clima Comunicação acreditamos muito nessa nova proposta inteligente e participativa de comunicação. Estamos certos que com uma visão diferenciada, envolvente e dinâmica, os resultados aparecem com mais qualidade e de forma natural. É com essa filosofia que muitos de nossos clientes têm obtido excelentes resultados e muitas histórias boas para contar.
Por isso, que tal deixar que sejamos o cerimonialista do casamento de sua empresa com seus funcionários? Ao longo da última década, criamos ações de encantamento que encheram os olhos de nossos clientes. Estamos sempre buscando a inovação e investindo na criatividade, por isso temos certeza de que poderemos ter uma relação ótima e sólida ao seu lado.
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