Os resultados de uma pesquisa de clima organizacional podem ser reveladores sobre a cultura e a motivação dos colaboradores de uma empresa. Mas, para que eles sejam úteis de verdade, é importante utilizar as informações descobertas para executar ações e projetar estratégias que vão aprimorar o clima.
A execução da pesquisa é apenas o primeiro passo de um processo muito maior de aperfeiçoamento organizacional. Ela é fundamental para o sucesso das etapas seguintes, mas o trabalho não acaba quando ela é concluída.
Neste artigo, vamos entender melhor como criar estratégias com os resultados da pesquisa de clima organizacional, quais as ferramentas utilizadas e como tomar as decisões mais acertadas com esse material.
Confira!
Uma pesquisa de clima organizacional é o principal instrumento para o desenvolvimento de um plano de ação que busque melhorias na cultura de uma empresa. Muito mais que um simples questionário, esse tipo de ferramenta utiliza técnicas para extrair informações verdadeiramente úteis que poderão expressar com muita clareza os problemas encarados pela organização.
Não existe uma fórmula pronta para a forma que uma pesquisa de clima organizacional é realizada. Dependendo das expectativas da gestão da empresa ou da sua estrutura, o tipo de trabalho realizado pode variar imensamente, ainda que muitas das principais técnicas para isso sejam as mesmas.
A ideia de uma pesquisa é ouvir melhor aquilo que as pessoas têm a dizer, criando mecanismos que permitam que elas sejam capazes de se expressar verdadeiramente. E com base naquilo que foi apurado, é preciso ainda interpretar os resultados para compreender não só os sintomas dos problemas presentes, como também as causas, para que eles possam ser prevenidos.
Uma vez que a pesquisa for apurada e os primeiros dados forem obtidos, chegará a hora de começar a trabalhar na interpretação desses resultados. E, para isso, é importante recorrer a métodos e técnicas eficientes, como o Diagrama de Ishikawa.
Se for apurado, por exemplo, que a comunicação não está sendo eficiente, será necessário pensar em como aprimorar essa área. Na pesquisa, há uma visão macro e aberta do que está ocorrendo.
Não se pergunta, por exemplo, se o canal de comunicação, que é um mural impresso, está sendo efetivo ou não. A pergunta feita é se as informações estão chegando ou não, se a liderança está passando as informações e como elas são avaliadas pelo colaborador. Uma análise ampla que não se aprofunda ainda nos detalhes e no foco do problema.
Para relacionar a causa ao efeito, é interessante começar a trabalhar com grupos focais. Ainda no exemplo da comunicação falha, pode ser interessante reunir um grupo de pessoas com visões e opiniões diferentes, como um colaborador de cada departamento ou de cada turno e iniciar a aplicação da metodologia.
Com base nos resultados da pesquisa, que são apresentados ao grupo, começa uma discussão sobre como e por que aquele problema ocorre na realidade de cada um deles e a partir das respectivas áreas.
Toda adversidade identificada é inserida no Diagrama de Ishikawa, e, desde que se toma ciência da existência de uma situação desse tipo, começa-se o questionamento sobre suas causas. Isso se dá por meio da Metodologia dos 5 porquês, que repete até cinco vezes a pergunta sobre o motivo do problema, até que se encontre a sua real causa.
A partir das respostas obtidas com o Diagrama de Ishikawa, é possível identificar melhor as causas e pensar em possíveis soluções para os problemas encontrados na pesquisa. Depois disso, entra a fase de criação de um cronograma das ações que devem ser tomadas para solucionar a situação.
No caso do exemplo do problema de comunicação por falta de atualização do mural, cria-se um cronograma de elaboração de um programa de agentes comunicadores, por exemplo.
O desenvolvimento de estratégias a partir da pesquisa de clima é diferente para cada empresa. Dependendo dos recursos disponíveis e das ocorrências encontradas, o caminho das soluções pode ser totalmente distinto.
Mais uma vez, não existe fórmula única. É importante conduzir o processo com ferramentas e técnicas consolidadas, como o já citado diagrama de Ishikawa. Mas mesmo depois dessa interpretação de resultados, ainda é preciso avaliar e analisar os insumos produzidos para elaborar um plano de ação eficiente.
Para isso, é fundamental contar com o suporte de especialistas nesse tipo de trabalho. Um erro comum é tomar, como verdade absoluta, informações extraídas de grupos focais, sem que haja uma análise especializada.
Por exemplo, se o desafio é um problema de comunicação e não há um especialista em comunicação presente, uma série de soluções produzidas serão distorcidas.
Também é necessário ter um bom mediador para o grupo focal, que entenda do assunto que está sendo discutido, para que não sejam levantadas várias soluções que não servirão para nada.
Em um grupo focal bem construído, há pessoas de várias áreas e formações e diversos graus de instrução. Sem um bom mediador, é improvável alcançar resultados claros.
Outro problema sério é a possibilidade de negligência da liderança, que, muitas vezes, acredita que só ela sabe o que é o correto a ser feito. É comum que, quando se encerra uma pesquisa com alguns resultados, aconteça o seguinte: no aprofundamento da causa para chegar a uma solução, esta se esbarre em alguma liderança que não concorda com a sua implementação, pois crê que aquilo não é relevante e decide não comprar a ideia de melhoria.
Esse tipo de comportamento se torna uma forma de negligenciar todo o trabalho de diagnóstico que foi realizado, gerando graves problemas na execução do cronograma planejado.
Depois de uma pesquisa de clima, é esperado que aconteça um grande aprendizado e mudanças na organização. E para confirmar a melhoria, certamente será necessário mensurar as informações novamente em uma segunda pesquisa.
Muitas vezes, nem é preciso esperar uma pesquisa anual ou bienal para medir novamente. Por exemplo, se, durante a pesquisa, ficou entendido que as pessoas criticaram o refeitório e, no plano de ação, a melhoria ideal foi implementar novos pratos para quem é vegetariano, essa ação pode ser medida logo após a implementação, de modo que se possa entender o seu impacto.
Seja por meio de uma pesquisa mais rápida, seja com uma enquete para os colaboradores, ou ainda com um grupo focal, o importante é fazer uma mensuração mais rápida e imediata, para confirmar o aprendizado oferecido pela pesquisa.
A presença de especialistas é essencial para as pesquisas de clima e o plano de ação subsequente. Com o suporte de uma agência desse tipo, a mediação e o acompanhamento são feitos com técnicas precisas que vão entregar resultados satisfatórios.
O apoio técnico especializado também é definitivo para a formação de grupos focais. Uma agência que está diariamente em contato com o cliente sabe muito bem como conduzir um processo desses, até na formação dos grupos e na condução e mediação das reuniões.
A importância da agência, nesse sentido, é atuar no planejamento, junto às áreas de comunicação, nos delineamentos pós-pesquisa, na criação dos grupos e também na estratégia de comunicação e divulgação do pós-pesquisa.
Assim, essa equipe especializada assume todas as responsabilidades do procedimento:
E agora que você já sabe como criar estratégias com os resultados da pesquisa de clima organizacional, aproveite para entrar em contato com a Clima e conte com o suporte de grandes especialistas no assunto!
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